segunda-feira, 19 de julho de 2010

São Miguel das Missões

O lugar é lindo. Só mesmo com a luz do dia e sem neblina pra poder ver onde realmente estávamos. Alimentados e ainda com sono iniciamos o dia de trabalho: "Oh marinheiro é hora, é hora de trabalhar... É o céu, é a terra, é o mar... oh marinheiro olha o balanço do mar...". Embalados fomos viver o dia. Os grupos de funções se articularam para seguir em suas atividades e objetivos. Muitas discussões ricas... risadas... compromisso e brincadeira juntos por todo o tempo. Almoço e pé no caminho. Hoje conhecemos as ruínas de São Miguel das Missões e pudemos conhecer um pouco da história dos índios Guaranis. Muito frio... céu nublado e diante de nós uma grandiosidade... a memória resgatada de um povo. E aí nos questionamos o que fazer das ruínas, o que construir com as ruínas... com os restos de uma época. Com a construção estagnada na nossa frente fomos até ela para ouví-la... para dar vida e futuro a um passado que precisa seguir com dignidade, sendo sim memória mas sendo também uma história que continua, que está em processo contínuo. Fiquei pensando o quanto é importante não estagnarmos nas nossas ruínas, nos restos de cada um de nós... e a importância de estar sempre atento à grandiosidade da nossa história e da nossa memória, mesmo que em alguns momentos elas estejam cheias de ruínas... elas também são parte do nosso patrimônio...

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